Eles são populares nos dias de hoje e basta ir a um evento, e não precisa ser de grande porte, para vê-los sobrevoando. São os drones, que caíram no gosto dos brasileiros.
Se antes apenas as pessoas ligadas à aviação, resgates, aeromodelismos e segurança sabiam o que eram, hoje, eles já fazem parte da nossa vida.
Com fácil acesso e regulamentação, 3 milhões de drones devem ser vendidos por ano e a expectativa é a longo prazo, até 2020. É o que diz a consultoria americana de tecnologia, Gartner.
Ainda segundo eles, o faturamento pode chegar a mais de 11 bilhões de dólares por ano.
O que são?
Drones são veículos aéreos não tripulados, mas com controle de voo. Seu nome é caracterizado pelo seu som, como um “zumbido”. Drone nada mais é que “zangão” em inglês.
História:
Sua maior inspiração foram as bombas voadoras alemãs chamadas popularmente por buzz bomb, devido ao seu barulho no ar. A Buzz Bomb foi criada em plena guerra mundial e em pouco tempo teve sua evolução com recursos tecnológicos, necessitando de menos pessoas em seu comando. Esses mísseis guiados mantinham o exército de ataque protegido, já que não era preciso estar no campo de batalha.
O drone só chegou no Brasil em 1983 e também pelo setor militar. Seus 4 metros de tamanho suportava mais de 3 horas de voo.
Com o desenvolvimento da tecnologia, os drones também migraram para o uso civil, atingindo um mercado amplo de consumidores e amantes de recursos tecnológicos, entre produtoras de imagem e vídeo, empresas de locação, vigilância entre outros serviços.
Há também quem utilize os drones apenas por diversão. Existem inúmeros modelos com recursos diferentes. Alguns baratinhos e bem simples, outros bem mais modernos, como o “EHang 184”, que custa 960 mil reais.
Vale lembrar que para guiar um drone é preciso realizar o cadastro no sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).