Existem inúmeros filmes que relatam possessão em objetos e brinquedos. Poderia passar um bom tempo falando sobre eles, mas vou listar os mais conhecidos pelo público em geral, que são: “Brinquedo Assassino”, “Annabelle” e “Robert – The Doll”, o longa inspirado pelo título desse texto.
É indiscutível a importância do boneco “Chucky” não apenas para o cinema, mas também para o entretenimento em geral, tornando-o grande ícone e referência do mundo POP. Após sua trilogia, casamento e até filho, todos roteirizados e dirigidos por Don Mancini, a sua maior inspiração ganhou um longa em 2015, Robert. Um filme que parece ter sido lançado apenas por existir, seguindo aquela tendência de filmes de James Wan, como “Invocação do Mal” e a própria boneca do capeta, “Annabelle”.
Um filme que vale assistir pensando em sua história “verdadeira?” contada no decorrer desse texto.
Trailer:
Robert, o boneco:
Quer você acredite ou não, a lenda de Robert teve o seu início em 1906, com a mudança da família Otto a Key West, Florida. Por serem consideradas pessoas severas com seus funcionários, a responsável por cuidar do filho do casal, Robert Eugene Otto (o “Gene”), não suportava mais o comportamento hostil de seus patrões, e por ser praticante de “voodoo”, confeccionou a mão um boneco amaldiçoado, que foi presenteado a Gene.
Com cerca de 1 metro de altura, o boneco vestido de marinheiro, foi feito com palha, sua face era bem humana e recebeu também o nome de Robert, pela feiticeira.
Em pouco tempo, os dois tornaram-se inseparáveis. Gene andava pra lá e pra cá com o seu amigo abraçado em seus braços e até simulava diálogos. Até que uma noite, seu pai percebeu que uma voz rouca respondia e questionava as perguntas de seu filho, assim como o boneco estar ao amanhecer sempre na cama de Gene, mesmo sendo colocado em outros lugares do cômodo.
Assustado, o casal trancou o boneco Robert no sótão da casa e vizinhos relatavam o ver olhando e sorrindo pela janela. Quem frequentou a casa, relatou que passos eram ouvidos, assim como sussurros e berros aprisionados. Nesse meio tempo, a tia de Gene, que era contrária a permanência do boneco na casa, foi misteriosamente achada morta.
Os pais de Gene faleceram, os anos se passaram, ele casou-se e o boneco desceu, mesmo com a implicância de sua esposa, que afirmava relatar obscuridade. Décadas depois o casal faleceu e não havia mais notícia de Robert, até a casa ser comprada por uma nova família e ele ser “adotado” pela filha de 10 anos de idade dos novos inquilinos, em 1972. Robert trouxe terror como boas vindas, atazanando por 30 anos a vida dela, mesmo crescida.
Não se sabe como, mas Robert está atualmente trancado dentro de uma cúpula de vidro no Museu Key West e funcionários relatam ouvir pancadas e gritos vindos de sua sala. Os turistas também sentem desconfortáveis com sua presença.
Ficção ou realidade?