A Aparição (The Wraith) tem tudo o que se pode esperar de um filmes oitentista. Ação, carros, perseguições, explosões, mortes, trilha sonora eletrizante e claro, garotas.
A Aparição é sem sombra de dúvida um dos filmes mais divertidos da era do Home Video. Assisto pelo menos quatro vezes ao ano e me empolgo cada vez que vejo.
O segredo? Sua salada de subgêneros.
A Aparição – 1986
O longa foi lançado em 1986 e conta com os principais atores:
Charlie Sheen – interpretando Jake
Nick Cassavees – Packard
Sherilyn Fenn – Keri
Juro tomar cuidado com spoiler!
A Aparição conta a história de uma gangue liderada por Packard. Eles são jovens arruaceiros que com seus carros irados, tiram rachas (com muita trapaça) conquistando novos automóveis.
Um jovem rapaz chamado Jake chega à cidade e conhece a linda Keri, que é perseguida o tempo todo por Packard, em busca de seu amor.
Surge um misterioso carro preto futurista, chamado de “Turbo Interceptor”, pilotado por um desconhecido em busca de vingar a morte do melhor amigo de Keri.
Mesmo com falhas, o roteiro te segura do começo ao fim.
Os atores, ainda inexperientes, conseguem pincelar características de cada personagem. Principalmente os da gangue, como é o caso do punk viciado em óleo de motor, Skank.
Mas o que apaixona mesmo são as cenas dos “pegas” com os velozes carros.
Destaque para o “Turbo Interceptor” O modelo Dodge M4s.
O protótipo foi criado como “pace car” (carro de segurança) para a “Indy Car World Series” e entrou também no roteiro e gravação de A Aparição.
Apesar do carro aparecer no filmem, as cenas de corrida foram filmadas com modelos de fibra sobre chassis.
O interessante é que em 2015, um dos protótipos originais estava à venda pela “bagatela” de 150 mil dólares.
Que sonho!
Trilha de tirar o fôlego
Como em todos os filmes de ação a aventura de 1980, a trilha de “A Aparição” é sensacional e acompanha muito bem os climax’s do filme.
Do RetroWave ao Hard Rock .
Destaques para Ozzy Osbourne, Mötley Crüe, Billy Idol e LaMarca.
A Aparição é um filme que não enjoa e é atemporal.
Assisti a minha VHS hoje.
Clássico é clássico!